Beija-flor Tesoura ao lado de Uma Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) - Swallow-tailed Hummingbird beside a Purple orchid tree 6 389 - 9

Beija-flor Tesoura ao lado de Uma Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) – Swallow-tailed Hummingbird beside a Purple orchid tree 6 389 – 9

Beija-flor Tesoura ao lado de Uma Pata-de-vaca (Bauhinia variegata) - Swallow-tailed Hummingbird beside a Purple orchid tree 6 389 - 9

A text In English:
The Swallow-tailed Hummingbird, so called from its forked tail, is one of the largest hummingbirds in cities and gardens, but it also occurs in gallery forests, bushy pastures and edges of woods or coppices. It is green, except for the blue head and upper breast, turning to iridescent purple according to the direction of light; it has dark wings and a heavy black bill. The tail is dark blue with the external feathers longer than central ones. It is very aggressive and attacks other hummingbirds that dare to visit flowers in certain trees. Where the flowers are available for many months, the individual is fiercely territorial, but generally needs to search soon for other flowering plants. It flies to catch small insets on or under leaves in the gallery forests or woodlands. The female builds a small cup-shaped nest saddled on a branch, not far from the main trunk in the shade of leaves. Perched on favorite branches, the male can utter long but low chirps. Once in a while, it interrupts these singing sessions to feed, and flies back for more song or to clean the plumage. They occur from the Guianas and Amazon River to Paraguay and southeastern Peru. They can get along with partially deforested zones, but may disappear with intensive agriculture and with the development of treeless cities.

Um texto em Português:
Beija-flor Tesoura (Eupetomena macroura), fotografado em Brasília-DF, Brasil.
Eupetomena macroura (Gmelin, 1788): tesoura; swallow-tailed hummingbird c.
Destaca-se das espécies estudadas pelo maior porte e pela cauda comprida e bifurcada, o que lhe valeu o nome popular. Como é comum entre os beija-flores, é uma espécie agressiva que disputa com outras o seu território e fontes de alimento.
Nidificação: o ninho, em forma de tigela, é assentado numa forquilha de arbusto ou árvores, a cerca de 2 a 3 m do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais incluindo painas, musgos e liquens, aderidos externamente com teias de aranhas.
Hábitat: capoeiras, cerrados, borda de matas e jardins.
Tamanho: 17,0 cm
A SEGUIR UM TEXTO ENCONTRADO E REPRODUZIDO DO ENDEREÇO nationalgeographic.abril.uol.com.br/ng/edicoes/83/reporta… DA NATIONAL GEOGRAFIC:

Prodígios da micro-engenharia, os beija-flores são os campeões dos pesos-leves entre as aves
Uma faísca safira, um frêmito de asas, e o minúsculo pássaro – ou seria um inseto? – some como miragem fugaz. Reaparece instantes depois, agora num ângulo melhor. É pássaro mesmo, um dervixe do tamanho do meu polegar com asas que batem 80 vertiginosas vezes por segundo, produzindo um zumbido quase inaudível. As penas da cauda, à guisa de leme, delicadamente direcionam o vôo em três direções. Ele fita a trombeta de uma vistosa flor alaranjada e do bico fino como agulha projeta uma língua delgada feito linha. Um raio de Sol ricocheteia de suas penas iridescentes. A cor refletida deslumbra como uma pedra preciosa contra uma janela ensolarada. Não admira que os beija-flores sejam tão queridos e que tanta gente já tenha tropeçado ao tentar descrevê-los. Nem mesmo circunspectos cientistas resistem a termos como "belo", "magnífico", "exótico".
Surpresa maior é o fato de o aparentemente frágil beija-flor ser uma das mais resistentes criaturas do reino animal. Cerca de 330 espécies prosperam em ambientes diversos, muitos deles brutais: do Alasca à Argentina, do deserto do Arizona à costa de Nova Scotia, da Amazônia à linha nevada acima dos 4,5 mil metros nos Andes (misteriosamente, essas aves só são encontradas no Novo Mundo).
"Eles vivem no limite do que é possível aos vertebrados, e com maestria", diz Karl Schuchmann, ornitólogo do Instituto Zoológico Alexander Koenig e do Fundo Brehm, na Alemanha. Schuchmann ouviu falar de um beija-flor que viveu 17 anos em cativeiro. "Imagine a resistência de um organismo de 5 ou 6 gramas para viver tanto tempo!", diz ele espantado. Em média, o minúsculo coração de um beija-flor bate cerca de 500 vezes por minuto (em repouso!). Assim, o desse pequeno cativo teria batido meio bilhão de vezes, quase o dobro do total de uma pessoa de 70 anos.
Mas esses passarinhos são duráveis apenas em vida. Quando morrem, seus ossos delicados e ocos quase nunca se fossilizam. Daí o assombro causado pela recente descoberta de um amontoado de fósseis de aves que talvez inclua um beija-flor ancestral de 30 milhões de anos. Como os beija-flores modernos, os espécimes fósseis tinham o bico longo e fino e os ossos superiores das asas mais curtos, terminando em uma saliência arredondada que talvez lhes permitisse fazer a rotação na articulação do ombro e parar no ar.
A outra surpresa foi o local do achado: no sul da Alemanha, longe do território dos beija-flores atuais. Para alguns cientistas, essa descoberta mostra que já existiram beija-flores fora das Américas, mas se extinguiram. Ou quem sabe os fósseis não fossem de beija-flor. Os céticos, entre eles Schuchmann, afirmam que muitas vezes, ao longo da evolução, outros grupos de aves adquiriram características semelhantes às do beija-flor. Os verdadeiros beija-flores, diz Schuchmann, evoluíram nas florestas do leste do Brasil, onde competiam com insetos pelo néctar das flores.
"O Brasil foi o laboratório do protótipo", diz o ornitólogo. "E o modelo funcionou." O beija-flor tornou-se a obra-prima da microengenharia da natureza. Aperfeiçoou sua habilidade de parar no ar há dezenas de milhões de anos para competir por parte das flores do Novo Mundo.
"Eles são uma ponte entre o mundo das aves e o dos insetos", diz Doug Altshuler, da Universidade da Califórnia em Riverside. Altshuler, que estuda o vôo dos beija-flores, examinou os movimentos das asas do pássaro. Observou que, nele, os impulsos elétricos propulsores dos músculos das asas lembram mais os dos insetos que os das aves. Talvez por isso o beija-flor produza tanta energia por batida de asas: mais, por unidade de massa, que qualquer outro vertebrado. Altshuler também analisou os trajetos neurais do beija-flor, que funcionam com a mesma vertiginosa velocidade encontrada nas aves mais ágeis, como seu primo mais próximo, o andorinhão. "São incríveis; uns pequenos Frankesteins", compara.
Certamente eles sabem intimidar: grama por grama, talvez sejam os maiores confrontadores da natureza. "O vocabulário do beija-flor deve ser 100% composto de palavrões", graceja Sheri Williamson, naturalista do Southeastern Arizona Bird Observatory. A agressão do beija-flor nasce de ferozes instintos territoriais moldados à necessidade de sugar néctar a cada poucos minutos. Os beija-flores competem desafiando e ameaçando uns aos outros. Postam-se face a face no ar, rodopiam, mergulham na direção da grama e voam de ré, em danças de dominância que terminam tão subitamente quanto começam.
O melhor lugar para vermos tais batalhas é nas montanhas, especialmente no Equador, em que ricos ecossistemas se apresentam em suas várias altitudes. Sheri supõe que o sentido norte-sul das cordilheiras americanas também crie rotas favoráveis à migração para onde haja constante suprimento de flores. O que contrasta, diz ela, com as barreiras naturais que se estendem de leste a oeste na África, como o Saara e o Mediterrâneo.
Algumas espécies de beija-flor, porém, adaptaram-se a atravessar vastidões planas, onde o alimento é escasso. Antes de sua intrépida migração da primavera para os Estados Unidos e o Canadá, os beija-flores-de-garganta-vermelha reúnem-se no México e empanturram-se de insetos e néctar. Armazenam gordura e duplicam de peso em uma semana. Em seguida, atravessam o golfo do México, voando 800 quilômetros sem escalas por 20 horas, até a costa distante.
A região próxima à linha do equador é um reino de beija-flores. Quem sai do aeroporto de Quito, no Equador, pode ser logo saudado por um cintilante beija-flor-violeta, com pintura de guerra de manchas púrpura iridescentes nos lados da face. A leste da cidade, nas cabeceiras da bacia Amazônica, o beija-flor-bico-de-espada esvoaça na mata portando o bico mais longo de todas as aves em proporção a seu tamanho: mais de metade do comprimento total do animal. Nas encostas do Cotopaxi, um vulcão ao sul de Quito, o beija-flor-do-chimborazo foi avistado acima dos 4,5 mil metros. Ali ele passa a noite entorpecido em cavernas, pois desacelera seu ritmo metabólico o suficiente para não morrer de fome antes de amanhecer. Mais tarde, aquecido pelo Sol, ele recomeça a se alimentar.
"Quem estuda beija-flores fica irremediavelmente enfeitiçado", diz Sheri Williamson. "São criaturinhas sedutoras. Tentei resistir, mas agora tenho sangue de beija-flor correndo nas veias.

Um texto do Wikipedia sobre a Pata-de-vaca:
A pata-de-vaca (Bauhinia), é um gênero com vários representantes, da família das leguminosas (Caesalpinioideae), no total são mais de 200 espécies. Também são conhecidas popularmente por Unha-de-vaca e Casco-de-vaca, devido ao formato de suas folhas. São árvores muito ornamentais, devido a suas flores vistosas e por isso são muito utilizadas no paisagismo e na arborização urbana. A maioria são de origem do continente Asiático mas existem espécies nativas do Brasil como a B. longifolia e a B. forficata. Podem atingir até 10m de altura, algumas espécies tem acúleos, seu fruto é tipicamente um legume, também chamado de vagem.
"
Nomes Populares:
pata-de-vaca, candida, candina, falsa-pata-de-vaca
Nome Científico:
Bauhinia variegata L. var. candida (Aiton) Bush.-Ham.
Outro texto em português do endereço Catálogo Rural (Enciclopédia) www.agrov.com/vegetais/frutas/pata_vaca.htm :
As bauínias pertencem a família das leguminosas casalpináceas, mesma do pau-brasil. Espalham-se pela zona tropical do mundo inteiro. As espécies arbóreas são consideradas pioneiras tardias na escala de sucessão vegetal, pois têm crescimento moderadamente rápido. Elas atingem cerca de 3 metros em dois anos, e são adaptadas a áreas abertas, sob sol constante. A altura máxima em raros casos ultrapassa os 10 metros. Quase todas as espécies brasileiras são cheias de espinho e têm flores brancas. Entre elas, as mais comuns são a Bauhinia candicans, a mais florida e uma das mais espinhentas, é a Bauhinia forficata, com flores imaculadamente brancas e grande produção de sementes.
Entre as exóticas, a que mais se cultiva no Brasil é a Bauhinia variegata, que apresenta flores brancas e rosas, dependendo da variedade. No inverno, ela perde as folhas, voltando a florescer na primavera, com grande beleza. Em geral, é maior que as espécies nativas, podendo passar dos dez metros. A altura exata que alcança raramente pode ser observada, pois nas cidades é constantemente podada. Uma das espécies mais bonitas e raras da pata-de-vaca é a Bauhinia blakeana, originária do Vietnã, cujas flores são de cor lilás. No Brasil, porém, não produz sementes e se reproduz por método de enraizamento.
Outra espécie bastante ornamental e incomum é a Bauhinia galpinii, originária da África do Sul, um arbusto, com flores de cor rosa, que se espalha pelo campo. É muito difícil de cultivá-la no Brasil, embora seja encontrada em alguns jardins no Rio Grande do Sul. Provavelmente a bauínia mais curiosa é a escada-de-macaco ou cipó-florão (Bauhinia splendens e mais três espécies), trepadeira nativa cujo tronco lembra a forma de uma escada.
Utilidade: A utilização mais evidente da pata-de-vaca é no paisagismo, principalmente para arborização de ruas. Cresce rapidamente, tem flores exuberantes e em grande quantidade, copa arredondada e estatura baixa, sendo ideal para ser plantada sob os fios elétricos. A mais usada para esse fim é a espécie introduzida Bauhinia variegata, apesar das nativas também possuírem grande potencial paisagístico e apresentarem espinhos, uma proteção natural.
As folhas da pata-de-vaca são utilizadas tradicionalmente no Brasil com fins curativos. A literatura especializada do começo do século relatava que os curandeiros do interior usavam o cozimento dessas folhas em formas de chá e banhos para curar lepra, furúnculos e picadas de cobra.
Na medicina popular, são largamente utilizadas em casos de diabete. Pesquisas farmacológicas comprovaram que a Bauhinia forficata possuía a propriedade de diminuir a taxa de glicose no sangue. As folhas são colhidas antes da floração e secas ao sol. As farmácias de produtos naturais vendem as folhas prontas para fazer o chá e em forma de essência. A pata-de-vaca brasileira também pode ser utilizada em cerca vivas por ser espinhenta. Com folhas riquíssimas em proteínas e hidratos de carbono, pode ser usada como forrageira. Também é recomendada para reflorestamento de áreas degradas, pois é uma pioneira de crescimento rápido. Como produz muito pólen, é recomendada para áreas onde se criam abelhas. A escada-de-macaco, variedade trepadeira de bauínia, é usada como madeira decorativa. Apesar do pequeno diâmetro, o tronco das plantas velhas tem grande durabilidade e os cortes transversais revelam bonitos desenhos. No começo do século, mesas, bandejas, caixas e outros utensílios decorados com cipó-florão eram considerados artigos de luxo.
Plantio: As espécies arbóreas nativas da pata-de-vaca florescem durante a primavera e o verão (a B. forficata no final do verão). Os frutos, em forma de vagens, ficam maduros entre julho e agosto, quando começam a abrir de forma explosiva, espalhando sementes para todos os lados. As sementes devem ser colhidas neste momento e plantadas logo em seguida em saquinhos individuais ou em canteiros semi-sombreados contendo substrato organo-arenoso (material orgânico e areia). Rega-se duas vezes ao dia. Em cerca de 15 dias, as sementes começaram a germinar. A taxa de germinação é alta, de 30 a 50%. Caso se quebre a dureza da semente antes de plantá-la, com um banho de ácido sulfúrico concentrado ou imersão em água quente a 80 graus celsius, a germinação ode alcançar 80%. O desenvolvimento das mudas é rápido: estão prontas para o plantio definitivo em 5 meses. Aos 2 anos, as árvores florescem e frutificam pela primeira vez. No caso de espécies exóticas que não produzem sementes no Brasil, a reprodução ocorre por alporquia, método semelhante ao da estaquia, no qual o enraizamento dos ramos é feito sem tirá-los da planta.

A text in english from Revista Árvore
Print ISSN 0100-6762
Rev. Árvore vol.30 no.5 Viçosa Sept./Oct. 2006
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100… :
Bauhinia trees are considered late pioneers in plant succession, since they grow moderately fast. They can be used as grazing plants, ornamental, paper and cellulose, round log or sawn wood and also for recovery of degraded areas. Seeking alternatives for a faster and more uniform germination by means of scarification methods, Bauhinia variegata seeds were subjected to the following pre-germination treatments: mechanical scarification (sandpaper 220); immersion in hot water at 80ºC; immersion in cold water (10ºC) for 2 hours; scissors cuttings (area opposed to the micropyle); immersion in concentrated sulfuric acid for five minutes followed by washing in running water; immersion in concentrated sulfuric acid for 20 minutes followed by washing in running water. Seeds were then placed in plastic gerbox boxes with vermiculite substratum to germinate at 30ºC, evaluations were carried out on the 7th and 14th days. Seeds were also sown in trays containing sand in the greenhouse. The parameters index of emergence speed and percent final emergence at 32 days after sowing were evaluated in greenhouse. Seed sanity was evaluated with 400 seeds using the Blotter test. Five sub-samples of 30 seeds from each treatment were used for the germination test and emergence speed index; the experiment was arranged in a complete randomized design and means were compared by the Tukey’s Test (P>0.05). Seed germination with mechanical scarification (with sandpaper and scissors cuttings) and immersion in cold water was no significantly different from the control; the germination speed in laboratory was higher when seeds were scarified with sandpaper or immerged in cold water for two hours; the treatment with sulfuric acid (20 minutes) impaired seedling emergence speed; Trichothecium sp, Aspergillus sp, Cladosporium sp, Colletotrichum sp, Fusarium sp., Penicillium sp and Rhizopus sp were the fungus species found in the seeds, however without affecting germination and vigor.
Purple orchid tree is closely related to peacock flower (Caesalpinia pulcherrima) and to the tree many consider the world’s most beautiful, the royal poinciana (Delonix regia) – and it shows! Purple orchid tree (usually just called orchid tree) is staggeringly beautiful when in bloom – and it blooms for several months! Orchid tree grows 20-40 ft (6-12 m) tall and 10-20 ft (3-6 m) wide with a spreading crown of briefly deciduous leaves which are 4-6 in (10-15 cm) across and rounded with lobed ends and heart shaped bases. The leaves are shaped a little like a cow’s hoof. Some cultivars have leaves with white variegations. The flowers are reminiscent of showy orchids, with five irregular, usually slightly overlapping petals in shades of magenta, lavender or purplish blue. The flowers often make their first appearance in late winter while the tree is bare of leaves. The blooming period then lasts until early summer. The flowers are 3-5 in (7.6-12.7 cm) across and carried in clusters at the branch tips. A member of the bean family, orchid tree produces flattened brown woody legumes (pods) up to 12 in (30.5 cm) long. The cultivar ‘Candida’ (white orchid tree) has snow white flowers with greenish veins.
Hong Kong orchid tree (Bauhinia X blakeana is a sterile hybrid between (probably) B. variegata and B. purpurea, and is usually considered to be the most beautiful of all the orchid trees. It is a somewhat larger tree, evergreen with large thick leaves and striking purplish red flowers.
Canon EOS Digital Rebel XT

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